31 outubro, 2008
A noite do meu bem - Dolores Duran
Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
E a primeira estrela que vier
Para enfeitar a noite do meu bem
Hoje eu quero a paz de criança dormindo
E o abandono das flores se abrindo
Para enfeitar a noite do meu bem
Quero a alegria de um barco voltando
Quero a ternura de mãos se encontrando
Para enfeitar a noite do meu bem
Ah! Eu quero o amor mais profundo
Eu quero toda a beleza do mundo
Para enfeitar a noite do meu bem
Ah! Como este bem demorou a chegar
Eu já nem sei se terei no olhar
Toda a ternura que eu quero lhe dar...
29 outubro, 2008
A Outra- Los Hermanos
Paz, eu quero paz
Já me cansei de ser a última a saber de ti
Se todo mundo sabe quem te faz chegar mais tarde
Eu já cansei de imaginar você com ela
Diz pra mim se vale a pena, amor
A gente ria tanto desses nossos desencontros
Mas você passou do ponto e agora eu já não sei mais...
Eu quero paz
Quero dançar com outro par pra variar, amor
Não dá mais pra fingir que ainda não vi
As cicatrizes que ela fez
Se desta vez ela é senhora deste amor
Pois vá embora, por favor
Que não demora pra essa dor... sangrar
Composição: Marcelo Camelo
Caixa vazia
Sou uma caixa
Um pacote
Um embrulho...
Estou em suas mãos
Pode abrir
Mas, cuidado com o que vai encontrar...
Puxe a fita
Corte o laço
Rasgue os papéis
Me desembrulhe...
Quem sabe você encontre uma caneta
Que escreva palavras de amor
E emocionem os apaixonados...
Posso conter uma roupa
Que agasalhe um pobre coitado
E dê esperança a alguém...
Posso conter flores
Especiais para você
É seu aniversário...
Ou posso ser uma caixa vazia
Não conter nada
Inútil...
Ou não...
Talvez o melhor seja ser uma caixa vazia
Pois você a preencherá como quiser:
Com os seus melhores livros
Os melhores cds
As cartas românticas
Os bibelôs mais secretos...
O melhor da caixa vazia
É que, nela, você coloca o que quer
Segundo sua vontade...
Sou uma caixa
Vazia
Em suas mãos
Use com sabedoria
E consciência
E me transforme
No que você quiser...
Abra...
Jorge de Siqueira-Brasil
Come Fa Un' Onda
Renato Russo
Composição: Lulu Santos/Nelson Motta/Massimilliano de Tomassi
Niente di ciò che verrà domani
Sará com'è già stato ieri
Tutto passa tutto sempre passerà
La vita, come un'onda come il mare
In un va e viene infinito
Quel che poi vedremo è
Diverso da ciò che abbiamo visto ieri
Tutto cambia, il tempo tutto nel mondo
Non serve a niente fuggire
Nè mentire a se stesso
Amore, se hai ancora un posto nel cuore
Mi ci tuffo dentro
Come fa un'onda del mare
Se eu pudesse voltar no tempo
Voltar no tempo:
Mudar a infância
Andar mais rápido
Falar menos
Sorrir e chorar...
Voltar no tempo:
Mudar a juventude
Namorar mais
Beijar melhor
Transar...
Voltar no tempo:
Casar ou não
Ter filhos ou não
Pensar melhor...
Voltar no tempo:
Emprego, escola,
Faltar mais
Ver mais pôr do sol...
Voltar no tempo:
É a solução...?
Melhor que isso
É viver o momento
Intensamente
Conforme sua vontade
Sem arrependimentos
Com inteligência...
E o passado
Fica para trás
Porque quando você acertou ou errou
Lembre-se da idade que tinha
E a experiência da idade...
Você é o resultado
Desses erros e acertos...
Ao invés de pensar em corrigir o passado
Voltando no tempo
Tome atitudes que melhorem
O seu presente...
Da mesma forma
O seu presente
Que é a semente de seu futuro
Será o seu passado...
Ter um passado legal
Só depende de você
Agora
No presente...
Jorge de Siqueira- Brasil
28 outubro, 2008
Strani Amori (Renato Russo)
Mi dispiace devo andare via
Ma sapevo che era una bugia
Quanto tempo perso dietro a lui
Che promette e poi non cambia mai
Strani amori mettono nei guai
Ma, in realtà, siamo noi
E lo aspetti ad un telefono
Litigando che sai libero
con il cuore nel lo stomaco
Un gomitolo nell'angolo
Lì da solo, dentro un brivido
Ma perché lui non c'è
E sono strani amori che
Fanno crescere e sorridere
Fra le lacrime
Quante pagine lì da scrivere
Sogni e lividi da dividere
Sono amori che spesso a questa età
Si confondono dentro a quest'anima
Che si interroga senza decidere
Se è un amore che va per noi
E quante notte perse a piangere
Rileggendo quelle lettere
Che non riesci più a buttare via
Dal labirinto della nostalgia
Grandi amori che finiscono
Ma perché restano nel cuore
Strani amori che vanno e vengono
Nei pensieri che lì nascondono
Storie vere che ci appartengono
Ma si lasciano come noi
Strani amori fragili
Prigionieri, liberi
Strani amori mettono nei guai
Ma, in realtà, siamo noi
Strani amori fragili
Prigionieri, liberi
Strani amori che non sanno vivere
E si perdono dentro noi
Mi dispiace devo andare via
Questa volta l'ho promesso a me
Perché ho voglia di un amore vero
Senza te...
27 outubro, 2008
Consciência
Brincava com os meus amigos,
Simulando ser inimigos,
Num velho palhal em ruínas.
As armas, de tábuas finas,
Trabalhadas a canivete,
Eram um pleno brilharete.
Pelo meio, comemos figos
Até dilatar os umbigos;
De uma das sombrias minas,
Donde águas cristalinas
Jorravam em fino tapete,
Bebemos, por um capacete.
Suspendemos a brincadeira.
Sentado sobre a soleira,
Libertada da sua porta,
Que dava para uma horta,
Observava uma galinha
Podando uma erva daninha.
Longe da sua capoeira,
Revolvia, toda ligeira,
O manto de folhagem morta;
Do aroma não se importa;
Com porte de uma rainha,
Mantém os seus pintos na linha!
Levantei-me... devagarinho,
E, agarrei um pintainho.
Foi então, que decidi fazer
Uma prisão onde o meter.
Tapei o buraco com pedras,
Obstando que fugisse delas.
Afastei-me. Mas, no caminho,
Introduziu-se de mansinho
Uma sensação a corroer
A razão; Tive que desfazer
A acção; Ignorava as regras.
Não matar em vão; das mais belas.
António Castanheira- Portugal
24 outubro, 2008
Lobos
Com os sentidos em alerta,
Avancei, quase em pânico;
A passada não era certa,
Apenas um acto mecânico.
Derrubando uma giesta,
Aproximei-me do destino;
Peguei na pequena coberta
E fugi do lobo assassino!
Terríveis relatos ouvira
De investidas implacáveis;
Animais feridos já vira!
O medo reinava na serra,
Porém, encontros indesejáveis,
Só em sonhos e não na terra!
António Castanheira- Portugal
23 outubro, 2008
22 outubro, 2008
A bicicleta
A bicicleta
Sonhava ter uma bicicleta
Mas, não atingia essa meta.
Há muitos anos o desejava,
Até nela me imaginava!
Os caminhos que eu percorria
Durante uma parte do dia,
Á noite trilhava, de enfiada,
Na bicicleta fantasiada!
A única que tinha guiado,
De um rapazinho emigrado,
Aumentara a minha ambição
De receber uma com prontidão.
Um ano passou... outro terminou,
Assim, a espera se alongou
Por tempo demasiado longo,
Não que o fosse, era o fogo!
O dia chegou! Que alegria!
Que felicidade! Eu, só ria!
Era minha! Novinha em folha!
Fora uma bonita escolha!
Nos primeiros dias nem dormia,
Adormecer nela, eu queria.
Quando de manhã me levantava,
Logo, meu olhar a procurava.
Depressa a passei a conhecer,
E as suas reacções antever.
Se os seus limites não honrava,
No chão o meu corpo terminava.
Por vários anos, partilhámos
Momentos de prazer e criámos
Uma ligação real, concreta.
Adeus minha bela bicicleta!
António Castanheira- Portugal
Vou tomar posse do seu coração
Vou tomar posse do seu coração
Pra nossa vida já tem mais de um sonho
Pra nossa casa já tem mais de um troço
Não tenho tempo de pensar em outra
Viver distante de você não posso
Outro romance por grande que seja
É impossível ser maior que o nosso
A sua boca tem sabor de mel
Tem em seus lábios essência de flor
Seja comigo mais compreensiva
O seu silêncio me provoca dor
As minhas brigas não as leve em conta
Só há ciúmes onde existe amor
Não tem limites a nossa paixão
Pra ser seu dono até com Deus eu brigo
Me sinto bem quando você me escreve
Você se sente feliz quando eu ligo
Mesmo querendo negar que a amo
Não tenho como ser só seu amigo
Entre nós dois há um desejo mútuo
Nas nossas vidas ninguém intefere
Na minha vinda me receba rindo
Na minha ausência não se desespere
Desgosto morre, esperança vive
Amor não mata, mas, saudade fere
No idioma do amor da gente
Foi excluída essa palavra não
São duas vidas num destino só
São dois destinos numa só junção
Vou ser Governo nos seus pensamentos
Vou tomar posse do seu coração
composição:Os Nonatos
21 outubro, 2008
20 outubro, 2008
Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar.
Caio Fernando Abreu11 outubro, 2008
Sentir-se amado
...Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.
Martha Medeiros
09 outubro, 2008
A Lua e Eu
...
Mais um ano se passou
E nem sequer ouvi falar seu nome
(A lua e eu...)
Caminhando pela estrada
Eu olho em volta e só vejo pegadas
Mas não são as suas
Eu sei, eu sei...
O vento faz eu lembrar você
As folhas caem mortas como eu
Quando olho no espelho
Estou ficando velho e acabado
Procuro encontar
Não sei onde está você
Você, você...
O vento faz eu lembrar você
as folhas caem mortas como eu
Quando olho no espelho
Estou ficando velho e acabado
procuro encontrar
Não sei onde está você você
Você, você...
Peninha
Composição: Cassiano
08 outubro, 2008
Meu bem querer
02 outubro, 2008
01 outubro, 2008
Quero caminhar contigo de mãos dadas
Sem medo de nada!
Quero deitar-me na rede
e beijar teus lábios
sentir teu calor
e fazer amor...
Quero olhar o mar junto de ti
Como se o mundo fosse parar ali
no teu olhar,no teu beijo
no teu cheiro...
Quero simplesmente
te querer...
te sentir...
te ter.
Te olhar...
Ver você sorrindo
dormindo...
Quero você
Sem amarras...
Só você.
...
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