Menina, que estás à varanda,
Vem comigo dançar o samba,
Neste palco de luz tremida,
A que nós chamamos vida!
Vem, vem depressa sem vacilar,
Pois o mundo há-de acabar;
Para muitos já se extinguiu,
Decerto, outra luz lhes sorriu.
Eu sei que adoras sambar,
O teu rosto alegre é prova;
Salta comigo... vem balançar!
Valeu a pena te interpolar;
Da forma como tu danças,
Não podia armar melhor par!
António Castanheira-Portugal
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