18 fevereiro, 2009
15 fevereiro, 2009
Monte Castelo-Legião Urbana
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua do anjos
Sem amor, eu nada seria...
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...
O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...
É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...
Estou acordado
E todos dormem, todos dormem
Todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua do anjos
Sem amor, eu nada seria...
Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).
12 fevereiro, 2009
Amanhã Não Se Sabe- Titãs
Como as folhas com o vento
até onde vai dar o firmamento
toda hora enquanto é tempo
vivo aqui este momento
hoje aqui amanhã não se sabe
vivo agora antes que o dia acabe
este instante nunca é tarde
mal começou eu já estou com saudades
me abraça, me aceita
me aceita assim meu amor
me abraça, me beija
me aceita assim como eu sou
e deixa ser o que for
como as ondas com a maré
até onde não vai dar mais pé
este instante tal qual é
vivo aqui e seja o que Deus quiser
hoje aqui não importa pra onde vamos
vivo agora não tenho outros planos
e é tão fácil viver sonhando
enquanto isso a vida vai passando
Composição: Sérgio Britto
10 fevereiro, 2009
06 fevereiro, 2009
Só por Hoje- Legião Urbana
Só por hoje eu não quero mais chorar
Só por hoje eu espero conseguir
Aceitar o que passou o que virá
Só por hoje vou me lembrar que sou feliz
Hoje já sei que sou tudo que preciso ser
Não preciso me desculpar e nem te convencer
O mundo é radical
Não sei onde estou indo
Só sei que não estou perdido
Aprendi a viver um dia de cada vez
Só por hoje eu não vou me machucar
Só por hoje eu não quero me esquecer
Que há algumas pouco vinte quatro horas
Quase joguei a minha vida inteira fora
Não não não não
Viver é uma dádiva fatal!
No fim das contas ninguém sai vivo daqui mas -
Vamos com calma !
Só por hoje eu não quero mais chorar
Só por hoje eu não vou me destruir
Posso até ficar triste se eu quiser
É só por hoje, ao menos isso eu aprendi
Yeah!
Composição: Renato Russo
Seu Nome- Luiza Possi
Quando essa boca disser o seu nome, venha voando
Mesmo que a boca só diga seu nome de vez em quando
Posso enxergar no seu rosto um dia tão claro e luminoso
Quero provar desse gosto ainda tão raro e misterioso do amor...
Quero que você me dê o que tiver de bom pra dar
Ficar junto de você é como ouvir o som do mar
Se você não vem me amar é maré cheia, amor
Ter você é ver o sol deitado na areia
Quando quiser entrar e encontrar o trinco trancado
Saiba que meu coração é um barraco de zinco todo cuidado
Não traga a tempestade depois que o sol se pôr
Nem venha com piedade porque piedade não é amor
Composição: Vander Lee
Águas turbulentas
Navegava há longos dias
Sobre águas turbulentas,
Porém, tu sim, as merecias,
Tal como gaivotas briguentas.
Lutava contra o temporal
Aproveitando o meu saber,
Tentando chegar ao areal,
Para depois me tentar erguer.
Sentia-me injustiçado;
Traído por aquele vento
A quem tanto tinha amado,
Que se tornara poeirento!
Não conseguia compreender
A metamorfose súbita,
E impossível de antever;
Completamente imprevista.
Ai vento, vento... traiçoeiro,
Como é possível sovares
Aquele que é teu parceiro,
Sem, sequer, te envergonhares?
Por acaso te esqueceste
Dos sublimes e singulares
Momentos que comigo viveste?
Sim, parece não te ralares!
A bom destino hei-de chegar;
Sou mais forte que o vendaval,
Não me consegue aniquilar!
Lutarei, pois sou racional!
Já me parece vislumbrar
Para além da ondulação,
Algo a que me aconchegar...
Será mera alucinação?
António Castanheira- Portugal
04 fevereiro, 2009
01 fevereiro, 2009
Atalhos
"... Até que um dia a gente faz aniversário. 37 anos. Ou 41. Talvez 48. Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado. Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. Que esbanjamento. Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol.
Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. Excetuando-se no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar. E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.
Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.
Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela.
O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro.
A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.
Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo. Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.
Pra enrolação...atalho."
Martha Medeiros
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